Câmara de Manhumirim acata denúncia sobre dois vereadores

por Assessoria de Comunicação publicado 19/02/2020 10h35, última modificação 19/02/2020 23h05
Comissão da Câmara foi formada para atuar no caso
Câmara de Manhumirim acata denúncia sobre dois vereadores

Plenário da Câmara na sessão ordinária do dia 17 de fevereiro.

 

Na sessão ordinária (17/02) os vereadores de Manhumirim acataram denúncia de falsidade ideológica apresentada pelo advogado da Comissão Processante (CP) da Câmara Leonardo Militão em face dos vereadores Roberto Bob e Elaine Freire.

Participaram do momento da votação (17/02) que decidiu por acatar a denúncia contra os dois vereadores, o Presidente da Câmara Anderson Dedé, a vice-presidente Ana Paula Destro, o secretário Jésus Aguiar, os vereadores Benísio Enfermeiro, Xandinho, Frederico Franco, Mário Junior, João da Casa Franco, Sérgio Borel e atuaram como suplentes Paulo Knust Huguinim (Paulinho do Silas) e Sérvulo Barbosa (Tá), substituindo os vereadores acusados que ficaram impedidos de votar. Foram 10 votos sim e uma abstenção da vereadora Ana Paula Destro. 

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Foram então sorteados os nomes para compor a Comissão Processante para este caso, os vereadores Xandinho (presidente), Jésus Aguiar (relator) e vereadora Ana Paula Destro (membra).  Esta Comissão vai se reunir, seguir os procedimentos, dar direito de ampla defesa aos vereadores acusados para depois o relatório ser lido e votado, decidindo pela cassação ou não dos mandatos.

 

O cidadão Ildeu de Souza Andrade, que estava na assistência, foi chamado para auxiliar no sorteio dos nomes dos vereadores para compor a CP. 

 

Entenda o que aconteceu

Leonardo Militão é advogado da CP da Câmara que trabalhou sobre denúncia contra o prefeito Luciano Machado onde constava ter o denunciado perdoado dívida de IPTU de pessoas e dele próprio. A Comissão teve o relatório lido e aprovado no dia 9 de fevereiro por 9 votos a 0 entre os vereadores presentes, com ausência dos vereadores Roberto Bob e Elaine Freire. Desta forma o plenário da Câmara decidiu pela cassação do mandato do acusado.  

Para fazer a denúncia contra os dois vereadores, o advogado da CP alegou que os vereadores cometeram falsidade ideológica por terem assinado documento dizendo que Luciano Machado não havia sido intimado para a sessão de julgamento marcada para o dia 9 de fevereiro e a defesa do acusado apresentou este documento ao Tribunal de Justiça em Belo Horizonte no dia 8 de fevereiro, um dia antes da sessão de julgamento com pedido de liminar, e a sessão foi temporariamente suspensa.

Mas no mesmo dia o advogado da CP juntou documentos mostrando que a Comissão procedeu dentro da legalidade e logo pela manhã do dia 9 a sessão foi liberada para acontecer.

Na sessão ordinária da Câmara do dia 13 de fevereiro a vereadora Elaine Freire se retratou publicamente, pediu desculpas e afirmou que foi traída pelo acusado e que não tinha conhecimento de como seria utilizado o documento que ela assinou para auxiliá-lo em demonstração de lealdade.  

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Vereadores Mário Junior, Roberto Bob, Sérvulo Barbosa que atuou como suplente, João da Casa Franco e Benísio Enfermeiro.

 

 

 

 

 

 

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Ao fundo, vereadora Elaine Freire, Paulo Knust Huguinim que atuou como suplente, vereadores Sérgio Borel, Xandinho e Frederico Franco.

Cláudia aparecida Motta
Cláudia aparecida Motta disse:
19/02/2020 11h24
Ninguém assina documentos sem lê. O povo merece uma resposta ambos são vereadores convenientes a eles . A câmara está de parabéns a cidade tem que começar a se levantar com pessoas honestas. E políticos representante do povo. E pago pelo povo
StepNot
StepNot disse:
10/03/2020 16h36
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