Câmara de Manhumirim se manifesta em apoio às mulheres contra a violência

por Assessoria de Comunicação publicado 12/08/2021 10h51, última modificação 12/08/2021 10h51
Mês do agosto lilás celebra 15 anos da Lei Maria da Penha.
Câmara de Manhumirim se manifesta em apoio às mulheres contra a violência

Tema da violência contra a mulher está na pauta do Legislativo.

Em todo o mês de agosto os microfones da Câmara ficarão com uma fitinha lilás em apoio ao mês de debate sobre o enfrentamento a violência contra a mulher. Na última reunião da Câmara os vereadores também usaram a fita na lapela. 

Darci Braga 5 ago 2021

 

 

 

 

 

 

 

A vereadora Darci Braga falou sobre o tema. "A lei está ai mas a gente vê muitas mulheres sofrendo violências dos maridos, ainda mais pandemia, elas sofrendo muito dentro de casa, sem poder sair, mas graças a Deus sabemos de poucos casos em nossa cidade, mas ainda tem. Apanhou, denuncia, não fica esperando, não aceite, somos fortes, trabalhadoras e não podemos nem merecemos ser judiadas", disse a vereadora. 

Mário Jr 5 ago 2021O presidente Mário Junior destacou a importância do assunto ser falado, debatido e lembrou que este ano o mês também marca 15 anos da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06) que tornou mais rigorosa a punição para agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico e familiar.

“A Lei Maria da Penha é considerada pela ONU como uma das três legislações mais avançadas do mundo sobre o tema. A violência pode ser física, psicológica, sexual, moral e patrimonial. É uma violação dos direitos humanos e um problema de saúde pública que diminui a qualidade de vida das mulheres e suas famílias, sua autonomia e seu potencial”, discursou no encerramento da reunião da Câmara.

O presidente falou sobre as consequências da violência contra as mulheres, que podem levar a mortes, lesões, traumas físicos e agravos mentais e emocionais. “Nenhuma violência é aceitável e a denúncia deve ser feita pelo 180, na Central de Atendimento à Mulher. Queremos fortalecer estas campanhas e levar informação às mulheres, porque o conhecimento leva aos direitos” concluiu.