Censo do IBGE pode ter errado sobre a população de Manhumirim e vereadores querem fazer reavaliação

por Assessoria de Comunicação publicado 17/11/2023 17h55, última modificação 17/11/2023 17h59
“As pessoas não estão acreditando que nossa população diminuiu e um número populacional menor pode impactar no FPM que o Município recebe”, disseram os vereadores.
Censo do IBGE pode ter errado sobre a população de Manhumirim e vereadores querem fazer reavaliação

Vereadores Xandinho, Mário Junior e o presidente Dedé Motoboy: estudo para saber se população de Manhumirim é a apontada pelo Censo.

Os vereadores Xandinho, Mário Junior e o presidente Dedé Motoboy são autores do Requerimento nº 76 que pede à Prefeitura que agende uma reunião com a Câmara e representantes do SAAE e da Energisa para que eles forneçam informações sobre o número de atendimentos que têm em seus registros ligados aos serviços que oferecem, para confrontar com o número populacional que foi levantado pelo último Censo do IBGE.

A população da cidade de Manhumirim (MG) no último Censo de 2022 chegou a 20.613 pessoas no Censo de 2022, o que representa uma queda de -3,61% em comparação com o Censo de 2010 e o que se pretende é provar que isto não é verdade e contestar estes números, pedindo uma reavaliação.

“Não foi muito bem aceito pela nossa comunidade o resultado do Censo ter dito que a nossa população diminuiu e a proposta é juntar o setor da saúde, que tem o cadastro das famílias, o SAAE que tem o número de ligações de água, a Energisa que tem a quantidade de relógios e sabemos que o IBGE tem uma base para calcular que é de 2,7 moradores por residência, então temos como juntar material e documentar para contestar este número”, explicou o vereador Xandinho.

O vereador Mário Junior disse que o último Censo foi feito em uma época difícil por ter sido durante a pandemia, sem muita organização, corrido, faltou agentes para credenciar e falou sobre uma maneira de cálculo:

“Para termos a agência aqui da Energisa da forma como ela é, a cidade precisa ter mais de 10 mil pontos de energia e se pegarmos a base do Censo vezes 2,7 teremos cerca de 27 mil pessoas, diferença muito grande do resultado divulgado. Temos que ter estes dados para fazer uma contestação, um Censo local. As pessoas precisam entender que de 16 a 23 mil habitantes, a gente entra no ponto 2 da Receita e se a população for maior que 23 mil, vamos para o ponto 4 e receberíamos 0,2 por cento a mais de recurso, o que por baixo em nossa conta significaria mais uns 400 mil reais no Fundo de Participação do Município, o FPM.”