Grupo de vereadores se reúne com secretário municipal de Saúde
O presidente da Câmara Sérgio Borel, o vice-presidente João da Casa Franco, os vereadores Ana Paula Destro, Anderson Dedé e Xandinho se reuniram com Robson Feitosa, secretário municipal de Saúde na manhã de sexta-feira, 16 de fevereiro. O secretário foi à Câmara após convocação feita pelo presidente da Casa atendendo requerimento dos vereadores citados e dos vereadores Frederico Franco e Mário Junior. Os vereadores levaram ao secretário as reclamações da população e questionamentos sobre como está o planejamento de ações para que em 2018 o cenário da Saúde Municipal melhore.
Os assuntos tratados
Os vereadores perguntaram sobre o aumento do valor do contrato do convênio entre o Município e o Hospital Padre Júlio Maria para oferecer o pronto-atendimento à população. O secretário disse que o valor mensal quase dobrou em 2018. O presidente da Casa, Sérgio Borel, disse que com o aumento de recurso o serviço pode melhorar, como por exemplo, disponibilizar um maqueiro, que não tem. “Se aumentou o valor, a prestação de serviço deve melhorar”, disse Sérgio. O secretário disse, ainda, que há o objetivo de descentralizar o atendimento do pronto-atendimento, fazendo triagem nas UBS, só encaminhando para o pronto-socorro o que for realmente necessário, porque o Hospital não comporta todo o atendimento do SUS. Também foi falado, pelos vereadores, sobre a falta de especialidades médicas no Município e, mais uma vez, a falta de remédios na Farmácia de Minas. O secretário afirmou que o Estado tem atrasado a entrega dos medicamentos.
Outro problema levantado foi a falta de aparelhos de medir glicose que antes eram dados aos pacientes e as fitas para as medições diárias. O secretário explicou que o Governo do Estado disse que vai normalizar o fornecimento em abril e que há o problema dos aparelhos diferentes, com tipos de fitas diversas, por isto mesmo se o município comprar um tipo, não serve para todos. O secretário contou que o Programa Saúde em Casa foi extinto pelo atual Governo do Estado.
Os vereadores perguntaram sobre a maternidade, e foi respondido que há a possibilidade de vir uma verba de 1 milhão e, no ano que vem, sua manutenção poderá contar com verba de custeio.
Há Unidades Básicas de Saúde em Manhumirim que precisam de manutenção como na do Bairro Roque que está com infiltração por telhas quebradas. O secretário disse que está no planejamento começar a fazer estas manutenções a partir de março.
O vereador Xandinho falou sobre a situação dos carros, como aqueles que estão sem manutenção e sugeriu que seja formada uma equipe especializada em dar manutenção profissional nos veículos: “Sei que quando uma peça quebra ao invés de ser posta a original é utilizada uma incompatível para resolver de imediato e ela não dura muito. Aí são duas peças quebradas”, explicou.
O vereador também pediu ao secretário para ver a situação das cobranças da taxa de Vigilância Sanitária que continuam chegando para os comerciantes, com valores inadequados para a realidade do Município, conforme consta tabela na Lei Complementar Municipal nº 022 de 4 de fevereiro de 2015, que trata da taxa de Vigilância Sanitária.
O presidente Sérgio Borel disse ao secretário que não é justo ser criada uma imagem de “monstros” dos vereadores por eles cobrarem: “Cobramos não por sermos oposição. Somos cobrados e temos obrigação de representar a população”.