Moscas nas casas perto da Usina de Lixo ainda incomodam
O vereador Sérgio Borel disse na sessão extraordinária da Câmara na última quinta-feira (28/05) que apesar de a Prefeitura ter jogado remédio na Usina de Triagem e Compostagem de Lixo São Francisco de Assis no sábado, 23 de maio, para combater as moscas, moradores disseram que resolveu pouco.
“Acho que o que tem que ser feito, é aterrar com mais frequência, por isto peço mais uma vez que olhem por esta situação”, disse o vereador Sérgio.
A vereadora Ana Paula Destro também levou esta reivindicação: “Falo aqui em nome dos moradores do Córrego Graciano. Sabemos que é necessário manter uma máquina lá, não adianta jogar remédio. E preciso abrir a vala, jogar o lixo, aterrar e ir fazendo isto de acordo com o que diz a legislação, alternando o local. Se precisar, contratar máquina para trabalhar direto, pelo bem dos moradores”, disse.
PL para adesão do Município em consórcio de destinação do lixo está na Câmara
O vereador João da Casa Franco falou sobre o projeto de lei de autoria do Executivo Municipal que pretende incluir Manhumirim em no Consórcio Intermunicipal Multissetorial do Vale do Piranga – CIMVALPI, para que o lixo da cidade seja colocado em containers e levado para fora por empresa responsável, o que resolveria o acúmulo de lixo na usina com consequente problema de moscas.
Vereadores se preocupam de onde sairá o recurso
As conversas sobre isto começaram em outubro. Os vereadores alegam que a preocupação é o Município assumir uma conta mensal para pagar e não ter como arcar depois.
O vereador Sérgio Borel defendeu na época a necessidade de levantar os custos da coleta feita atualmente, já que vai continuar a ser feita pela Prefeitura e somar com o pagamento a ser feito para que os containers cheios sejam recolhidos e levados.
Foi explicado pelo secretário de Meio Ambiente Rodrigo Salazar que o valor a ser pago é por tonelada de lixo e citou que em Manhumirim a Cooperativa Aguapé colabora para diminuir este volume.
O vereador Xandinho alertou que o custo atual vai continuar e mais o custo a ser pago ao consórcio: “Temos que saber de onde vai sair o dinheiro para mais esta despesa, porque se não pagar em dia, eles não levam o lixo e o Município fica com o problema”, argumentou o vereador.
O vereador Sérgio Borel disse nesta sessão extraordinária que eles vão fazer visitas a municípios que já fazem parte deste consórcio para estudar melhor a situação e votar o projeto com mais segurança.
O vereador João da Casa Franco acha que o consórcio pode ser uma boa solução, pois resolveria o problema, já que o local da Usina está saturado. “E quando chove, aquela água vai para o córrego e acaba contaminando a Usina de água Padre Júlio Maria, o SAAE capta aquela água e ela chega até nós”, explicou.