Usina de lixo e excesso de moscas nas casas do entorno voltaram a ser assunto na Câmara
Na reunião da Câmara (16/05) os vereadores Mário Junior e Sérgio Borel falaram no momento dos oradores sobre a maneira como está sendo manejado o lixo na Usina São Francisco de Assis e o excesso de moscas nas residências próximas.
O vereador Mário disse que é importante discutir todos os problemas do Município, mas temas de interesse coletivo são deixados em segundo plano. Ele contou que visitou a Usina de Lixo São Francisco de Assis, viu o aterro sanitário e também foi nas escolas.
Sobre a Usina ele disse que ficou surpreso com a quantidade de lixo e convidou todos para fazerem uma visita ao local e ver a realidade, não só da destinação do lixo, mas as consequências para quem mora no entorno e convive com excesso de moscas.
Mário falou, também, que o trabalho da cooperativa é brilhante mas o aterro sanitário carece de projeto, atenção, precisa de um funcionário para coordenar as ações, os caminhões que chegam, se comunicando com a equipe em tempo real, após um estudo da situação com órgãos competentes. “Também temos que produzir menos lixo, fazer campanhas, conscientizar a população porque nós e o meio ambiente pagamos um preço alto”, disse.
O vereador Sérgio Borel contou que esteve com os catadores de material reciclável, junto com o vereador Mário Junior e o presidente da Câmara Anderson Dedé, foram muito bem recebidos, mas ficou triste em ver que eles estão com dificuldades de trabalhar diante do acúmulo de lixo. “Tem a máquina que é da reciclagem que não está lá. O lixo não está sendo aterrado como devia ser e a qualidade de vida está ruim para quem trabalha ali e para os moradores, que não aguentam mais conviver com tantas moscas. Cobramos e foi pulverizado, mas depois tudo voltou a ficar como antes” disse.
Sérgio disse que foi na promotoria com moradores: “ Eu, o presidente Anderson Dedé e o vereador Xandinho fomos ao promotor com mais de 70 pessoas da comunidade lutando por melhor qualidade de vida, por causa do acúmulo de mosquitos. Está demais. Tem que pulverizar, aterrar e não é levar o lixo para outro lugar, tem que ser feito um estudo. Peço aos secretários de Obras e Meio Ambiente em nome da comunidade que olhem isto. O vereador Mário ficou assustado com aquela realidade dos moradores. Não espero cem por cento de solução, mas tem que ter controle. Queria poder executar, fazer, mas o vereador não tem poder para isto”.