Vereador falou sobre reivindicações dos professores
Vereador Xandinho na tribuna da Câmara: diálogo entre poder público e servidores públicos municipais.
O vereador Xandinho falou, na tribuna da Câmara que é preciso remarcar uma reunião na Câmara, que seria no início de junho mas teve de ser adiada, com professores e a Secretaria de Educação para falar sobre as reivindicações dos professores municipais. Ele lembrou uma outra reunião que aconteceu na Câmara em maio com um grupo de professores, alguns deles integrantes da Comissão da Educação que foi formada para levar as reivindicações,onde estavam, também, o presidente da Câmara Sérgio Borel e o vereador Mário Junior.
O vereador citou o Plano Municipal de Educação, a Lei Municipal nº1.637 de 23 de junho de 2015 que possui metas a serem cumpridas no sentido de melhorar o plano de carreira como também atingir resultados maiores na população. Este Plano foi feito com base no Artigo 14 da Constituição Federal e na Lei nº13.005 de 25 de junho de 2014, o Plano Nacional da Educação. O vereador defendeu: “Estas metas tinham que ter sido colocadas em prática desde 2016, contendo melhorias nas escolas, valorização dos profissionais, inserir na carreira as letras I e J porque quando os professores completam 25 anos de trabalho ou mais, não há como subir e eles ficam desmotivados, sem receber pela graduação.” Ele explicou, ainda, que a lei diz que o Município devia implantar a partir do primeiro ano de vigência do plano, a letra “I” e no final do ano de 2018, três anos depois, a letra “J”, que significariam mais dois patamares de progressões na carreira.
O vereador afirmou que o município não cumpre o piso e sim está na etapa para cumprir: “Como Manhumirim deu aquele aumento de 15 por cento, entendeu-se que Manhumirim está no passo para tentar atingir, mas não paga o piso”. Ainda segundo o vereador, inserir a letra I e J, já que são 20 professores ou menos neste caso, custaria apenas 1.300 a 1.500 reais a mais por mês, ou seja, no ano, no máximo 16 mil reais: “A Educação recebe os recursos e os professores não querem nada que não seja seu direito”. Ele concluiu dizendo que a defasagem não é de agora, vem de outras administrações e que não é possível corrigir tudo de uma vez. “O servidor precisa ser ouvido, ter representatividade”.
O vereador Roberto Bob, que também está participando das reuniões e agendamentos disse que a área da Educação é complexa e que a secretária de Educação vai marcar a reunião em data oportuna e que qualquer professor pode procurar a Secretaria para ter todos os esclarecimentos que desejar”.
Vereador Roberto Bob, líder do governo municipal na Câmara tem participado das reuniões e dos agendamentos das reuniões.
Presidente Sérgio Borel também tem participado dos diálogos.
Vereador Mário Junior, que também é professor, acompanha de perto as reivindicações.