Vereadores apontam trechos de estradas rurais que precisam ser patrolados
O vereador Xandinho levou à Câmara a reivindicação de um morador do Córrego da Limeira: “Eu estive na Limeira na terça-feira, em evento religioso na comunidade e uma pessoa me disse que a máquina passou na estrada da Limeira, mas não passou no trecho da casa dele, dizendo que ali é um ‘galho de estrada’. É perto da família Milhore, onde tem umas 7 ou 8 casas e não é ‘galho’, é local de vai e vem, onde as pessoas precisam da estrada, que trazem alimentos para nossas escolas com amparo legal e todos precisam de estrada de qualidade. Não dá um quilômetro de estrada e ficou sem fazer, agora até voltar na Limeira vai demorar. A máquina está seguindo projeto e planejamento?”
O vice-presidente João da Casa Franco também citou um trecho de estrada no Córrego dos Tavares, um ‘galho de estrada’ que liga o asfalto à estrada principal de baixo não foi patrolado: “Os moradores precisam dar uma volta grande, porque não tem como passar, por isto peço que passem a máquina lá”.
O vereador Benísio Enfermeiro disse que nos sábados ele faz serviço por conta própria, de limpar alguns trechos de estrada cortando matos e afirmou que a Prefeitura vai fazer os ‘galhos de estrada’. Ele afirmou que os funcionários estão fazendo as estradas principais primeiro e depois vão fazer os galhos. O vereador falou sobre o Córrego do Graciano, local onde mora: “No Graciano foi feita uma estrada onde a máquina nunca passou e por ali é caminho de uma linha de ônibus da cidade que vai para a Serra do Bonfim. Fui procurado pelo proprietário, então fui até a Prefeitura e me atenderam.” E falou sobre o Córrego dos Tavares: “Quanto ao Tavares, eu andei lá e somente um local não foi feito, mas ali tem uma mina, precisa de um dreno, um trabalho mais demorado, mas será feito na próxima semana.”
O vereador Mário Junior é da opinião que deve passar a máquina nas estradas secundárias de uma vez. Segundo o vereador muitos dos assuntos falados durante a reunião pelos vereadores, como estrada principal patrolada sem ter passado nas chamadas ‘galhos’ tem a ver com planejamento: “O combustível que é gasto para ir novamente lá não conta? Eu sempre falo aqui sobre gestão, organização, calendário, ou seja, planejamento”.
O presidente Sérgio Borel disse que reconhece o que está sendo feito de bom, mas é preciso falar dos problemas porque o vereador foi eleito para fiscalizar: “O morador da zona rural também paga impostos e a gente vê eles trabalhando com carinho, lutando, os carros transportam os trabalhadores, e os ‘galhos’ precisam de urgência também. Peço que olhem com carinho, valorizem, porque o carro chefe da nossa região é o café, o produtor rural. Vamos investir”.
Os vereadores têm levado as demandas da população às reuniões da Câmara a pedido de moradores tanto da cidade quanto da zona rural.