Vereadores querem cópia do Regimento Interno do CAPS e lista de funcionários

por Assessoria de Comunicação publicado 14/12/2019 22h14, última modificação 14/12/2019 22h14
" Hoje vamos na Saúde e não sabemos a quem procurar porque tem muita gente mandando".
Vereadores querem cópia do Regimento Interno do CAPS e lista de funcionários

Vereadores Xandinho, Mário Junior, Sérgio Borel e Anderson Dedé (presidente): requerimento como fiscalização do CAPS.

Os vereadores Mário Junior, Xandinho, Sérgio Borel e Anderson Dedé (presidente da Câmara) são autores do requerimento que pede cópia do Regimento Interno do Centro de Atenção Psicossocial, CAPS e também cópia da listagem do quadro funcional. 

O vereador Mário Junior disse na Câmara que o CAPS foi mudado de lugar e foi para uma área totalmente inadequada: “A mudança foi feita totalmente fora das normas, mas antes não se falava e agora estão falando. Nós corremos o risco de perder recurso do CAPS, porque ele está sem médico e há quanto tempo? E a médica que trabalhava lá saiu porque? Porque não concordou com as condições e o problema não é de agora não. Todo mundo está falando como se fosse tudo de agora, mas já vem acontecendo há tempo. Não adianta jogar pedras na situação atual, os problemas estão vindo, assim como outros”, disse o vereador.

O vereador Xandinho também falou sobre o CAPS e afirmou que a preocupação é muito grande. Segundo ele tem setor que está faltando funcionário e tem setor que está sobrando e se isto acontece, é porque está faltando gestão da área da Saúde:

“Hoje vamos na Saúde e não sabemos a quem procurar porque tem muita gente mandando. Eu não sei se é por autonomia do prefeito ou vontade própria. Um joga para outro e não tem como ter um gestor para a área da Saúde porque ele não tem condição de trabalho, não se fixa um grupo onde ele pode sair e deixar pessoas respondendo por ele, mas é ele que tem que decidir. Ou você dá autonomia para a pessoa tomar decisões ou manda ele ir para casa, porque só para assinar não pode. Tem que fazer o que é certo, dizer não ou sim quando precisa. Hoje a secretaria mais quebrada é a Obras, e a próxima pode ser a Saúde”.